Sou uma pessoa experiente, que aprendeu muito com a vida. Já vivi minhas experiências, minhas paixões, minhas aventuras, minhas marcas e ossos quebrados. Todos os dias penso nos meus filhos, netos, bisnetos, enfim, minha família. E penso no quanto eu sou importante, pois fui eu quem originou todas essas pessoas e essa geração que se reúne todo domingo para um almoço em família, para colocar o papo em dia e rever os parentes.
Bem, lembro de quando fui criança, essa é a idade mais divertida, pois brincávamos de pião, bola de gude, e muitas outras ao lado de nossos amigos, sem se preocupar com nada. Ah mas a minha adolescência...É uma fase muito complicada, mas sem dúvida a fase que sempre queremos voltar e viver de novo. Na minha adolescência, eu tinha muitos amigos. Eu, era a mais bagunceira da sala, mas adorava estudar e aprender coisas novas.
Foi entre 15 e 16 anos que tive minha primeira paixão. Quando eu chegava perto "dele", minha mão gelava automaticamente, minhas pernas cambaleavam e meu coração acelerava. Ao falar com "ele", eu sentia um grande frio na barriga como se estivesse oca.
Quando casei, eu já havia completado 21 anos de idade. Ao entrar na igreja, toda a tenção se voltou diretamente para mim e eu alí, cheia de maquiagem na cara me segurando para não chorar. Logo tive três filhos, a Maria Joaquina, o José de arruda e o Pedro Inácio de Arruda. Então, ví meus filhos crescendo tendo filhos, começando a surgir rugas, o corpo encarangando, os olhos pedindo a ajuda de óculos e uma grande felicidade no rosto por ter vivido cada parte da minha vida intensamente, e a cada ruga, lembro de um momento bom.
Foi entre 15 e 16 anos que tive minha primeira paixão. Quando eu chegava perto "dele", minha mão gelava automaticamente, minhas pernas cambaleavam e meu coração acelerava. Ao falar com "ele", eu sentia um grande frio na barriga como se estivesse oca.
